Marina Guzzo 

Artista e pesquisadora das artes do corpo, Marina Guzzo concentra suas criações na interface do corpo e da paisagem, misturando dança, performance e circo ao tensionar os limites da subjetividade nas cidades e na natureza. Desde 2011 tem como centro de sua pesquisa a crise climática e o papel do artista na produção de imaginários para travessias de um mundo em ruínas no Plantationceno. Trabalha em parcerias com equipamentos de saúde, cultura e assistência social pensando a dança como ação política que tece uma rede complexa de pessoas, instituições, objetos e natureza. A artista tem pós-doutorado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP e mestrado e doutorado em Psicologia Social pela PUC-SP. É Professora Adjunta da Unifesp no Campus Baixada Santista, pesquisadora do Laboratório Corpo e Arte e colaboradora do Instituto Procomum e do Laboratório Zona de Contágio.

Curumin

Considerado um dos mais talentosos músicos e produtores de sua geração pela crítica especializada no Brasil e no exterior, o cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista Luciano Nakata Albuquerque, mais conhecido como Curumin, vem trilhando uma carreira sólida em quase 20 anos de estrada. Seu mais recente álbum, BOCA (Natura Musical – 2017) foi indicado ao Grammy Latino e recebeu o prêmio da APCA como melhor álbum. A discografia ainda conta com outros 3 álbuns: Arrocha (YB Music – 2012), Japan Pop Show (YB Music – 2008) e Achados e Perdidos (Quannun Projects – 2003), com os quais o artista excursionou por Estados Unidos e Europa.

Aysha Nascimento

Atriz, dançarina, professora e diretora de Teatro, formada pela Escola Livre de Teatro de Santo André (2007) e licenciada e bacharelada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi (2018). Integrante fundadora da companhia de Teatro de Rua da Cidade de São Paulo Cia. Dos Inventivos (2005). Integrante fundadora do grupo de Teatro Negro da cidade de São Paulo, o Coletivo Negro (2008). Integra como intérprete criadora desde 2016 a companhia de Dança Negra contemporânea – Cia Sansacroma fundada em 2002.
Integra como intérprete-criadora o Núcleo Ajeum.
Atualmente atua no “Gota d’água {Preta} Direção e concepção de Jé Oliveira (2019).
Trabalhos no áudio visual – Protagonizou o Longa – metragem TRÊS BAILARINAS, direção Léo Costa e Patrícia Miranda (2019). Gravou o média-metragem CLEO: A
RAINHA NEGRA DAS PASSARELAS, direção Artur Ianckievicz (Londrina, 2019).
Participou do Clipe da música “Ninguém solta a mão de ninguém” de Lucas Santtana (2019) e do clipe IARA de Cassiano Cacique (2020). Participou do Média-metragem EU SOU O SUPER-HOMEM, direção Rodrigo Batista (ganhador da Menção Honrosa do 41o Festival Guarnicê de cinema – 2017). Participou da série da TV Cultura PEDRO E BIANCA de Cao Hamburger com direção de Jefferson De (série vencedora do EMMY KIDS – 2014).

Fabrício Lopez

Trabalha e vive em Santos e São Paulo. Mestre em poéticas visuais pela ECA – USP sob orientação de Claúdio Mubarac, é membro fundador da Associação Cultural Jatobá – AJA e do Atêlie Espaço Coringa, que entre 1998 e 2009 produziu ações coletivas como: exposições, publicações, videos, aulas, intercâmbios e residências artísticas. Participou de diversas exposições coletivas dentre elas: Gravure Extreme – Europalia, Trilhas do Desejo – Rumos Itaú Cultural, X Bienal de Santos (1° prêmio), Novas Gravuras – Cité Internationale des Arts /Paris –FR, XIII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira – Portugal e Arte Contemporânea no Acervo Municipal – Centro Cultural S. Paulo. Participou do Encontro Panamericano de Xilogravura em Trois Riviérès, no Canadá, de residência como artista convidado do Atelier Engramme na cidade do Québec e no CRAC (Centro de Residências para Artistas Contemporaneos) em Valparaíso no Chile como prêmio do Programa Rumos Itaú Cultural. Realizou exposições individuais na Estação Pinacoteca – SP e no Centro Cultural São Paulo , integra os acervos públicos da Pinacoteca Municipal e do Estado de São Paulo, Casa do Olhar – Santo André, Secretaria Municipal de Cultura de Santos e do Ministério das Relações Exteriores com o 1o prêmio para obras em papel do programa de aquisições do Itamaraty e em 2015 ganhou o prêmio residência artística Arthur Luiz Piza.
Em 2007 implantou um ateliê no bairro do Valongo, no centro histórico da cidade de Santos, onde desenvolve trabalhos em grande formato e uma pesquisa de cor e sobreposição pictórica através da xilogravura. Desde 2008, coordena o Ateliê de Artes no Instituto Acaia na Vila Leopoldina em São Paulo.

 

Coletivo Etinerâncias

O Coletivo Etinerâncias atua a partir da prática diária, no fortalecimento das experiências autônomas de comunidades tradicionais e espaços de resistência pelo Brasil e América Latina. Através da convivência, escuta e apoio à inteligência coletiva, desenvolve metodologias e práticas de defesa dos corpos, memórias e territórios para o fortalecimento do Bem Viver e do Comum. Foram proponentes  do projeto Comadre e Avoz plataformas territorial e digital de automapeio, cartografia feminista, sistematização e intercâmbio de saberes e resistências de mulheres latinas, realizados no LabiCco e Open Labs, na Colombia e México respectivamente. Coordenaram metodologicamente as imersões da Colaboradora Artes e Comunidades do Instituto Procomum e atualmente são mentores da segunda edição do projeto, nesse cenário estão debruçados em ações emergenciais de territórios em situação de vulnerabilidade. Fazem parte do Etinerâncias:

RAISSA CAPASSO é Psicóloga Social Comunitária, Pós Graduada em Medicina Tradicional Chinesa, Atriz, Educadora e Feminista. Também atua com Assessoria Metodológica e práticas de autogestão latinas e mobiliza a construção da política desde a experiência cotidiana das Mulheres.

GABRIEL KIELING é aprendiz itinerante latinoamericano. Arquiteto Urbanista, Artista, Educador, Poeta, Guardião de Sementes Crioulas…Pesquisa e co-cria tecnologias e metodologias sociais, ancestrais e digitais e mobiliza a Red Latinoamericana por los Saberes y las Ciencias Comunitarias.