Letícia Santos
Tem 23 anos, natural da cidade de Santos. Além de estudante de arquitetura e urbanismo, é fotógrafa e desenvolve experimentações audiovisuais e poéticas. Através de sua perspectiva/ vivência como mulher negra, ela retrata a identidade negra, dança e território através das lentes.




ALINE CARVALHO
Do Cerrado sul mato-grossense, mudou-se para São Paulo em 2015, logo após terminar sua formação em Psicologia. Antes disso, já era cantora e começava seus experimentos em composição musical. Por seus envolvimentos e estudos também na dança, chegou até trabalhos que reúnem movimento e voz para se pensar e sentir nossa relação com nós mesmos e com o mundo. Na pesquisa com mulheres, busca articulação entre arte, cuidado, subjetividades e relações de gênero. Atualmente se vê artista híbrida mas tem a música como o fio que costura sua atuação.




CHRISTIAN DA SILVA MARCELO
Maquiador desde os 15 anos de idade, migrei aos poucos para o mundo do audiovisual e da moda. Sou formado em Produção Multimídia, o que me ajuda muito hoje com as minhas produções de foto e vídeo, que crio sozinho. Depois comecei a trabalhar com cabelo, aprendi a produzir e fazer penteado em perucas, então em 2017 quando decidi levar a Magenta para a cena LGBT eu já estava meio preparado pra fazer muita coisa. Hoje são 4 anos oficialmente como drag queen, mas uma vida inteira de preparo.




JORDANA TOSTES
Preta Jô é uma mulher preta que se expressa através da arte: é praticamente o único jeito que ela sabe se comunicar. Carrega em suas obras sua história e a história de muitas pessoas. Cantora, compositora, poetisa, mãe solo e empreendedora, sua carreira artística é uma decorrência de sua vida, sua intimidade, sua resistência e salvação.

Com muito carisma, Preta Jô traz no estilo R&B amores e dores capazes de atravessar, conectar, empoderar e conscientizar qualquer um.





JOANA CHAVES
Atriz, Comunicadora e Compositora, a Joana Chaves, é uma pessoa não-binária, de 21 anos. Moradora de Santos-SP, já realizou diversos trabalhos pela Baixada Santista como atriz, circense e produtora cultural. Hoje sua linha de pesquisa é a linguagem do teatro hip hop, tendo como proposta a ocupação de corpas travestis, trans e não binárias no espaço cênico.




CINTHIA SANTOS

Paulistana da Zona Norte, escolhi viver na Baixada Santista há 15 anos para ver o mar todo dia.

Historiadora, Teóloga, Educadora, Pesquisadora sempre em busca da “história que a

História não conta”.

Amante e aprendiz da cultura africana e afrobrasileira.

Especialista em religiões de matriz africana, sou filha de Oxóssi, o caçador.

Toco gaita, alfaia e atabaque, filha da Ida e do Edson, irmã da Cris e da Elaine,

Batuqueira de Maracatu, fiz da arte da palhaçaria meu melhor e maior ofício:

Sou Palhaço!

Aquele que usa a menor máscara, mas se mostra inteiro em sua essência.

Que não tem medo do ridículo, que entende que o fracasso também deve ser comemorado.

O avesso do avesso do avesso desse mundo cão.

Sou Palhaço e coleciono instantes ! Sou Palhaço, sim Senhor.





PATRYCIA NUNES
Patrycia Nunes é uma mulher trans, 41 anos, casada, artista Drag Queen desde 1996… teve uma pausa na sua carreira para sua transição de gênero de 2006 até seu retorno, que durante a pandemia ( 2020 )que teve seu retorno ao mundo artístico e produções de eventos. E em 2 anos sua retomada para a cena LGBTQIA da Baixada Santista trouxe muitos trabalhos e várias participações em curtas metragens e em diversos movimentos artísticos.




DAVIDSON OLIVEIRA
Davidson Oliveira iniciou sua caminhada no mundo das artes e cultura através da Percussão quando mas novo e a capoeira abriu passagem pra viver e preservar a luta dos antepassados de sua região. Hoje também trabalhava com artesanato, dança, teatro e as manifestação culturais do seu estado de origem, Pernambuco. Realizei trabalho com espetáculo com a cia sopro de zefiro, espaço de dança e arte aria social, cia malungo, maracatu nação oju “frança” , batakerê, coletivo KeSamba, teatro Flávio Império, trilha fábrica de cultura, cia trapia-PE, Escola cultural Engenho Muribeca-PE, construção de parque sonoro na EMEI Monteiro Lobato-SP, cia trapia e capoeira na terceira idade. Nai/ UFPE.




LAISA FRANÇA,

Laisa, vulgo Olho Vivo tem vinte e cinco anos e é artista independente, periférica. Autodidata, há vinte anos, sua principal ferramenta de expressão através da arte são os desenhos, colagens e artesanatos, os quais aprendeu a se interessar e desenvolver desde criança com o incentivo de sua avó, nordestina, costureira e artesã e sua mãe, mulher preta, periférica, mãe solo, costureira e poeta.

Aprendiz de artes visuais, artes plásticas, artesanato, palhaçaria, grafite, percussão e flauta transversal. Há oito anos começou a praticar grafite, arte com a qual sempre se identificou, por ter crescido na periferia, onde a cultura Hip Hop é muito presente.

Com características marcantes, em seus desenhos busca manifestar a visão marginal de uma artista pobre e criada no contexto de territórios periféricos, o Olho é sua marca característica e em todas as artes está presente. Suas pinturas, desenhos e grafites são versáteis, variando os estilos e técnicas, desde realismo até características psicodélicas: em suas artes é marcante a presença de cores vivas e/ou jogos de luz e sombra. Busca utilizar da arte como meio de sobrevivência e diálogo coletivo, defende o acesso à arte e cultura para todas as pessoas e acredita que ela é uma ferramenta de transformação social, assim como a educação, carrega consigo a experiência do grafite da rua, independente e autônomo.





RAFAEL CHAGAS
Chagas é um compositor, poeta, slammer e produtor cultural nascido em São Vicente – SP. Ligado à cultura hip hop através da poesia periférica e do slam, traz em sua obra musical e poética influências do rap, R&B e da música negra. Campeão de diversas batalhas de poesia em Estados como SP, RJ, MG, PR e outros, Chagas busca conectar-se com o público transmitindo sua experiência e vivência como um homem negro e artista periférico.




JEAN PIERRE PIEROTE
Artista visual, antropólogo e pesquisador. Natural de Marcolino Moura, pequeno Distrito do Município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina (BA). Desde 2019 vive e trabalha em São Vicente (SP), onde tem dado continuidade aos processos de pesquisa e experimentações artísticas interessados em construir uma perspectiva poética multiespécie, investigando as relações estabelecidas entre pedras, plantas, terra, água e o meio. Neste engajamento, relaciona ocasiões estéticas fora da concepção de oposição entre natureza e cultura, instaurando processos que possam fortalecer planos de composição comuns onde o meio físico, social e político não se separam. A fotografia tem sido a linguagem mais explorada pelo artista. Por meio desse lugar discursivo, cria situações de diálogo com questões cosmopolíticas , onde expõe vísceras imagéticas das alteridades presentes em modos de existências que se contrapõem aos violentos processos civilizatórios e colonialistas brasileiros.




VINICIOS RIBEIRO
Nascido e criado em Santos, Vinicios Ribeiro, mais conhecido como Allure Dayo, é rapper e produtor musical. Começou a compor suas músicas ainda bem jovem, por volta dos seus 12 anos e a produzir sua próprias batidas com 16. Em seu trabalho solo, ele explora suas perspectivas e pontos de vista de um jovem preto e bisexual. Abordando assuntos como racismo, sensualidade, familia e sempre com uma abordagem única e diferente do convencional. Agora formado em Produção Musical, se aventura produzindo outros artistas da baixada santista e de todo Brasil.




BARBARA FARES
Barbara Fares, nascida em Santos e criada na favelinha, hoje conhecida como neguinha Braba, é uma artista de rap, e se aventura no mundo Hip-hop, com as suas letras com mensagens, sobre o descaso da sua comunidade. Começou com o ‘rap’, em 2021 onde iniciou os primeiros passos e as primeiras letras, sempre fria e certeira no que vai dizer, de uma fotma única mistura e faz tudo parecer fácil, e em pouco tempo, conseguiu mostrar um pouco de seu trabalho, conquistando ouvidos nos morros de santos, e cidades baixada santista.




RAFAELA LEILA GOMES
Rafael Leila Gomes, 29 anos, nascida e criada em Peruíbe-SP, formada em Administração de empresas. Percussionista e cavaquinhista, trabalha atualmente com música. Amante da arte, da boa música e uma menina sonhadora.