Preta Jô é uma mulher preta que se expressa através da arte: é praticamente o único jeito que ela sabe se comunicar. Carrega em suas obras sua história e a história de muitas pessoas. Cantora, compositora, poetisa, mãe solo e empreendedora, sua carreira artística é uma decorrência de sua vida, sua intimidade, sua resistência e salvação.
Com muito carisma, Preta Jô traz no estilo R&B amores e dores capazes de atravessar, conectar, empoderar e conscientizar qualquer um.
Atriz, Comunicadora e Compositora, a Joana Chaves, é uma pessoa não-binária, de 21 anos. Moradora de Santos-SP, já realizou diversos trabalhos pela Baixada Santista como atriz, circense e produtora cultural. Hoje sua linha de pesquisa é a linguagem do teatro hip hop, tendo como proposta a ocupação de corpas travestis, trans e não binárias no espaço cênico.
Paulistana da Zona Norte, escolhi viver na Baixada Santista há 15 anos para ver o mar todo dia.
Historiadora, Teóloga, Educadora, Pesquisadora sempre em busca da “história que a
História não conta”.
Amante e aprendiz da cultura africana e afrobrasileira.
Especialista em religiões de matriz africana, sou filha de Oxóssi, o caçador.
Toco gaita, alfaia e atabaque, filha da Ida e do Edson, irmã da Cris e da Elaine,
Batuqueira de Maracatu, fiz da arte da palhaçaria meu melhor e maior ofício:
Sou Palhaço!
Aquele que usa a menor máscara, mas se mostra inteiro em sua essência.
Que não tem medo do ridículo, que entende que o fracasso também deve ser comemorado.
O avesso do avesso do avesso desse mundo cão.
Sou Palhaço e coleciono instantes ! Sou Palhaço, sim Senhor.
Laisa, vulgo Olho Vivo tem vinte e cinco anos e é artista independente, periférica. Autodidata, há vinte anos, sua principal ferramenta de expressão através da arte são os desenhos, colagens e artesanatos, os quais aprendeu a se interessar e desenvolver desde criança com o incentivo de sua avó, nordestina, costureira e artesã e sua mãe, mulher preta, periférica, mãe solo, costureira e poeta.
Aprendiz de artes visuais, artes plásticas, artesanato, palhaçaria, grafite, percussão e flauta transversal. Há oito anos começou a praticar grafite, arte com a qual sempre se identificou, por ter crescido na periferia, onde a cultura Hip Hop é muito presente.
Com características marcantes, em seus desenhos busca manifestar a visão marginal de uma artista pobre e criada no contexto de territórios periféricos, o Olho é sua marca característica e em todas as artes está presente. Suas pinturas, desenhos e grafites são versáteis, variando os estilos e técnicas, desde realismo até características psicodélicas: em suas artes é marcante a presença de cores vivas e/ou jogos de luz e sombra. Busca utilizar da arte como meio de sobrevivência e diálogo coletivo, defende o acesso à arte e cultura para todas as pessoas e acredita que ela é uma ferramenta de transformação social, assim como a educação, carrega consigo a experiência do grafite da rua, independente e autônomo.