Um título irônico e crítico da serventia (ou não) dos seres humanos que da enredo à música de Eduardo, que estava em uma barraca isolada da movimentação do Mercado em horário de almoço durante uma das derivas para o projeto da Fixxa. Entre as árvores recitou algum dos seus versos que desprezavam àqueles que estão na nossa vida para nos rebaixar, os famosos “atrasa lado“; E no meio disso tudo uma confusão gerada por um desses cidadãos atrasadores, estávamos eu, Fixxa e Luneta no fogo cruzado de devedor e credor o qual o nosso conhecido Eduardo só observou e reafirmou a ideia: “Ele veio me pagar pela bike que me roubou e tava devendo pros outros também”. Naquela situação lembrei-me de Machado em Memórias Póstumas de Braz Cubas onde ironicamente dedica o livro “ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver” fazendo graça das dedicatórias românticas. Isso me faz pensar, mesmo que ironicamente, as vezes devemos nossa evolução aos vermes, estes que nos salientam da maldade ou dos erros que devemos não cometer. Aqui dedico ao primeiro verme que planejou atrasar meu lado como saudosa lembrança esse e todos os outros textos que escrevo.
Para que servem os vermes humanos?
Por Colaboradora|2018-12-17T15:50:25-02:0017/12/2018|Categorias: A Colaboradora, O Atêlie|0 comentários
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Autor(a): Colaboradora
A Colaboradora, um dos principais programas do Instituto Procomum, é uma jornada que alia formação e vivência de práticas colaborativas para empreendedores sociais, artistas e outros profissionais criativos com o objetivo de fortalecer a cooperação, a construção de redes e a ampliação de repertório.