Por Marina Paes
Num fim de tarde reencontro Val Souza e me aproximo para entender um pouco o seu processo durante a residência no LabXs. Sinto um empuxo para estar perto, para aprender e me sensibilizar com essa mulher. Tão inteligente, determinada, plural e amada.
Minutos depois me encontrava sendo guiada por suas propostas, descobrindo o que pode o meu corpo, que pode distensionar da mente aos pés a partir da confiança, da entrega, da permissão.
Val me ensinou a não me desculpar em demasia. Me fez perceber que pequenos gestos fazem muita diferença. Escancarou a força de uma mulher negra que fala, diz, revela. Me honrou com sua amizade e com a partilha. E mostrou, a quem se permitiu notar, que a iluminação já existe e não será barrada por nenhum obscurantismo.