12 pessoas, 24 cadeiras. Esta foi a configuração nuclear com a qual fomos um pouco adiante do IP, ali na Bacia do Mercado, parte da proposta de Nina, em seu projeto junto à Colaboradora. Com parceirxs observando e registrando a ação.
Em círculo, com uma cadeira vaga sempre ao lado. Com o olhar de soslaio em algumx parceirx que veio conosco. E começa a dança (?) das cadeiras (?). Vamos nos deslocando pelo ambiente, acompanhadxs por um convite (?) “quer sentar-se?”, “gostaria de conversar?”, ou o que mais pudesse estar implícito ou pudesse ser depreendido desta movimentação.
E quanta coisa aconteceu! Quanto se processou! Quantas pessoas se aproximaram e se abriram, nos permitiram ouvir, conhecê-las um pouco e às suas visões de mundo, interagir, devanear…
Gravadas comigo estão as sábias mensagens enunciadas por um dos colegas que conheci: “a única coisa que eu tenho, é a presença”, e que verdadeiramente me parece o que temos de mais caro e o fato de “todos nós termos conosco um cavalo”, símbolo de força, garra, coragem e proteção. Troto nas asas da imaginação desde que vago por estas ideias.